Os carros, pelo menos em algumas situações, são extremamente importantes na nossa sociedade. E mesmo que seu aumento seja uma coisa ruim para o meio ambiente, novos modelos estão surgindo para minimizar esse dano, como por exemplo, o carro elétrico.
Um carro assim utiliza propulsão por meio de motores elétricos. Ele é composto por um sistema primário de energia, uma ou mais máquinas elétricas e um sistema de acionamento e controle de velocidade ou binário. Eles são chamados de veículos “zero emissões” por terem um meio de locomoção não poluente, além de não emitirem nenhum tipo de gás que possa ser nocivo ao meio ambiente.
Com o passar do tempo, a autonomia dos carros elétricos está cada vez maior, até mesmo nos modelos que têm o foco no mercado mais barato. Mesmo assim, os consumidores ainda têm um certo temor com relação a esse assunto.
Assim, para provar que existem sim carros elétricos que têm uma relação boa entre preço e autonomia, veja essa lista que divide o quanto cada modelo custa pela quilometragem que está descrita no PBEV/Inmetro para os carros elétricos. A lógica dessa lista é parecida com a de custo de um imóvel por metro quadrado. Então, quanto menor foi o valor no resultado, melhor.
Melhores carros elétricos
1 – BYD Dolphin: R$ 514,78 por km
291 km e R$ 149.800
2 – GWM Ora GT: R$ 576,80 por km
319 km e R$ 184 mil
3 – Chery ICar: R$ 609,09 por km
197 km e R$ 119.990
4 – Chevrolet Bolt EUV: R$ 742,68 por km
377 km e R$ 279.990
5 – Renault Kwid E-Tech: R$ 756,70 por km
185 km e R$ 139.990
6 – BYD Seal: R$ 797,85 por km
372 km e R$ 296.800
7 – Renault Megane E-Tech: R$ 830,56 por km
337 km e R$ 279.900
8 – JAC E-JS1: R$ 844,10 por km
161 km e R$ 135.900
9 – Hyundai Kona EV: R$ 872,98 por km
252 km e R$ 219.990
10 – BYD Yuan: R$ 918,33 por km
294 km e R$ 269.990
Pagar-se
Com o passar dos anos, a popularidade desse tipo de carro vem aumentando. Para se ter uma ideia, em 2014, o Brasil já tinha um automóvel para cada 4,4 habitantes. Claro que esse número cresceu e atualmente a frota de carros elétricos é maior não apenas no nosso país, mas no mundo inteiro.
Portanto, com mais pessoas tendo um carro elétrico, com certeza, a pergunta de quanto ele precisa rodar para “se pagar” é feita com mais frequência. Nesse sentido, um estudo feito pela Organização de Consumidores e Usuários (OCU) mostrou que para um carro elétrico “se pagar” ele tem que ultrapassar os 100 mil quilômetros de uso.
Em seu estudo, a organização levou em conta a recarga dos automóveis, a bateria e o custo por quilômetro rodado, além de benefícios governamentais. Como resultado disso, as contas da OCU mostraram que um carro elétrico teria o seu custo extra compensado quando o veículo estivesse na casa dos 100 mil quilômetros rodados.
Agora, com relação aos carros híbridos plug-in, que são aqueles que conseguem andar até 50 quilômetros no modo elétrico, a distância que ele tem que rodar para “se pagar” é de 140 mil quilômetros.
Além disso, o estudo da OCU levou em consideração outras modalidades de carregamento do carro elétrico, como por exemplo, os postos privados de alta velocidade espalhados pelas ruas da Espanha. Nesses lugares, cobra-se um valor para que os donos dos automóveis usem o carregamento, já que assim a recarga é muito mais rápida. Como resultado, a vida do dono do automóvel fica mais fácil.
Esse serviço, em alguns casos, pode custar 44 euros por cada 200 quilômetros, o que é bem mais caro do que o carregamento doméstico.
Imagens:UOL
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